sexta-feira, 25 de abril de 2014

Atração: o perfil bibliotecário no trato com usuários

O êxito de uma biblioteca em cativar usuários depende basicamente de três variáveis: acervo bibliográfico, serviços oferecidos e do profissional que nela atua. Muitos serviços da biblioteca estão diretamente ligados a figura do bibliotecário. Além de disponibilizar produtos e serviços de interesse dos seus usuários o bibliotecário deve ter em mente que também é parte importante na formação do cidadão consciente com pensamento crítico e criativo.
Charles Darwin – naturalista britânico publicou em 1859 um livro denominado “A Origem das Espécies”, afirmava que o homem é fruto do meio em que vive mas, até hoje, muitos estudiosos contestam essa afirmação, todavia, se adequarmos a afirmação de Darwin para o cotidiano de uma biblioteca, certamente entenderemos tal afirmação do pesquisador inglês. É como se um espelho estivesse sempre focado no bibliotecário refletindo suas atitudes aos demais membros da equipe e usuários.
O bibliotecário deve ser uma referência dentro da biblioteca e não apenas o gestor de um serviço de referência, ou seja, deve conhecer toda biblioteca e ser íntimo de todas as atividades que nela são desenvolvidas, dessa forma estará sempre próximo dos seus usuários, auxiliando-os sempre que necessário. Muitos arquitetos ao planejarem uma casa afirmam que “a casa tem que ter a cara do dono”. Traçando um paralelo entre arquitetura e biblioteconomia não seria nada ultrajante dizer que a biblioteca tem a cara do bibliotecário.
Desde a gênese das bibliotecas, até o advento de novas tecnologias da informação e comunicação nota-se que os serviços oferecidos pela biblioteca, passaram por transformações, sempre tentando se adequar as necessidades dos usuários e as novidades informacionais geradas pelo mundo moderno. Porém, de nada vale uma biblioteca “hi- tech”, se não houver carisma humano para lidar com os usuários.
A atividade de referência na biblioteca objetiva identificar as necessidades informacionais dos usuários, a forma como o bibliotecário realiza essa identificação determinará a conquista ou não dos usuários ou potenciais usuários da unidade de informação

Fonte: Boletim SAB, ano 4, n. 15, 16 abr. 2014.

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